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Xavante e Ianonami se unem por seus direitos
Um encontro inédito entre índios Yanomami e Xavante resultou na união de forças para a conquista de seus direitos, entre eles, o acesso à educação superior e o reconhecimento de Escolas existentes nas aldeias. O encontro, inicialmente promovido na UNB, durante o II Encontro de Estudantes, Indígenas no Ensino Superior e o I Encontro da Rede Brasileira de Instituições de Ensino Superior para Povos Indígenas, se estendeu para as aldeias dos dois povos para que eles pudessem se conhecer melhor.

Xavante e Ianonami se unem por seus direitos

fonte: http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=663&Itemid=168

 

   
Um encontro inédito entre índios Yanomami e Xavante resultou na união de forças para a conquista de seus direitos, entre eles, o acesso à educação superior e o reconhecimento de Escolas existentes nas aldeias. O encontro, inicialmente promovido na UNB, durante o II Encontro de Estudantes, Indígenas no Ensino Superior e o I Encontro da Rede Brasileira de Instituições de Ensino Superior para Povos Indígenas, se estendeu para as aldeias dos dois povos para que eles pudessem se conhecer melhor.

ANA MARIA MEJIA

BRASÍLIA – Um encontro inédito entre índios ianomâmi e xavante resultou na união de forças para a conquista de seus direitos, entre eles, o acesso à educação superior e o reconhecimento de Escolas existentes nas aldeias. Promovida inicialmente na UNB, durante o II Encontro de Estudantes, Indígenas no Ensino Superior e o I Encontro da Rede Brasileira de Instituições de Ensino Superior para Povos Indígenas, essa aproximação se estendeu para as aldeias dos dois povos, para que eles pudessem se conhecer melhor.

Dez representantes de cada tribo se visitaram e durante essas visitas ocorreram cerimônias importantes para a cultura indígena especialmente as festivas. Deve resultar num vídeo – traduzido para as duas línguas.

De acordo com a Coordenação Geral de Educação da Funai dos 141 mil jovens indígenas brasileiros, apenas 0,46% o que corresponde a 2 mil índios, estão matriculados em Universidades. Há dificuldades de acesso e de permanência do índio nas instituições.

Segundo mapeamento realizado pela Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) as aproximadamente 100 universidades que recebem alunos índios no País são universidades isoladas, localizadas próximas de terras indígenas, que privilegiam a formação para professor, e têm pouca tradição de pesquisa sobre os próprios índios.

Da discussão sobre o acesso ao Ensino Superior surgiu a Rede Brasileira de Ensino Superior para Povos Indígenas, um espaço virtual para que alunos e representantes de entidades possam trocar experiências e desenvolver projetos voltados para as comunidades indígenas.

Reconhecimento de Escola

Um grupo de 76 professores ianomâmi reivindica o reconhecimento das escolas existentes na Terra Yanomami e do trabalho que realizam. Em carta encaminhada hoje, aos Conselhos Estaduais e Secretarias de Educação de Roraima e do Amazonas, líderes e professores indígenas informam que nas escolas ianomâmi, além da alfabetização na língua indígena, é ensinada aos alunos a história tradicional do seu povo em defesa da sua terra.


Os estudantes indígenas têm também aulas de disciplinas da escola tradicional, como história e geografia do Brasil, matemática, português, ecologia e saúde. No entanto, esse trabalho pedagógico ianomâmi não é reconhecido oficialmente, fator fundamental para que as instituições de ensino indígenas possam receber material didático e os professores remunerados pelo trabalho que realizam.